segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Obama, cinco anos depois



Perfaz hoje 5 anos que Barack Obama se tornou o 44º presidente dos Estados Unidos. Eleito com a força de um slogan que em si encerrava todo um programa e primeiro afro-americano no cargo, que se pode dizer hoje da forma como tem exercido o poder?
Durante o primeiro mandato, Obama assinou várias propostas de estímulo económico em resposta à recessão que assolou os Estados Unidos entre 2007 e 2009, através de projectos de lei como o American Recovery and Reinvestment Act de 2009 e sancionou leis contendo corte de impostos para a classe média e  criação de empregos, em 2010. Outras importantes iniciativas incluem a Patient Protection and Affordable Care Act (projecto mais conhecido como Obamacare); o Dodd–Frank Wall Street Reform and Consumer Protection Act; o Don't ask, don't tell; o Budget Control Act, de 2011; e o American Taxpayer Relief Act em 2012. Em Maio de 2012 tornou-se o primeiro presidente americano ainda no cargo a apoiar publicamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na política externa, Obama ordenou o fim do envolvimento americano na Guerra do Iraque; aumentou a quantidade de tropas americanas no Afeganistão, e em 2010 anunciou a retirada de todas as unidades de combate americanas daquele país até ao final de 2014; assinou tratados de controlo de armas com a Rússia, autorizou uma intervenção armada na Líbia, e ordenou a operação militar no Paquistão que resultou na morte de Osama bin Laden.
Alguns pontos merecerão críticas, como o uso de drones nas actividades militares em violação da soberania de outros Estados ou a falta de controlo de serviços como a NSA, bem expresso no caso Snowden. Contudo, com Obama os falcões ficaram mais retraídos e se nem tudo são pombas para o lado de Washington há pelo menos uma América mais humilde nas relações internacionais e com a qual se pode dialogar. Pelo que o balanço será: Yes, we can…sometimes…

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